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UNIAPAE REALIZA DISCUSSÃO ACERCA DA IDENTIDADE E GESTÃO DO MOVIMENTO APAEANO EM BELO HORIZONTE

Apae

01/10/2009

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UNIAPAE REALIZA DISCUSSÃO ACERCA DA IDENTIDADE E GESTÃO DO MOVIMENTO APAEANO. ENCONTRO PROMOVIDO PELA FEDERAÇÃO NACIONAL DAS APAES COM O APOIO DA FEDERAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS


Essa primeira discussão aconteceu em Belo Horizonte, nos dias 25 e 26 de setembro, onde foram levantados os nós críticos acerca da identidade e gestão das Apaes e contou com a participação das Federações Estaduais e das Apaes de Capital.
Os presidentes das Federações Estaduais são expressivos representantes da Rede Apaeana que, além de grande conhecimento da filosofia do movimento e realidade de sua região, ocupam posições de direção, com poder de decisão e influência sobre as instituições de seus estados. As Apaes de capital enriqueceram o encontro pela sólida estrutura e experiência que têm por serem instituições mais antigas, que há muito prestam serviços relevantes às cidades em que estão sediadas e que já têm sua imagem construída perante a sociedade e governo local. 


O objetivo do encontro foi conduzir esses dirigentes a reflexões amplas e profundas sobre a identidade do movimento apaeano e sua gestão; a necessidade de definição de novas diretrizes tendo-se em vista o cenário atual –  o ambiente em que vivemos como movimento social – ; a imagem que refletimos para a sociedade e, construído esse alinhamento de pensamentos e idéias, levá-los a todas as instituições do país, buscando não somente cumprir fielmente nossa missão institucional, mas saber espelhá-la em imagem clara e transparente. Que por nossas ações e atitudes, a sociedade e o governo compreendam e reconheçam bem nosso papel de movimento transformador da consciência da população como um todo para a real inclusão da pessoa com deficiência em todos os âmbitos de sua necessidade e cumprimento de sua cidadania. E o objetivo era também aproximar as Federações Estaduais de suas respectivas Apaes das Capitais.


O tema preconceito foi amplamente estudado e discutido, com base na pesquisa realizada pela * FIPE, cujos resultados assustadores ativaram nossa responsabilidade no sentido de aprimorar as estratégias de combate ao preconceito. Muitos outros temas importantes foram vastamente tratados, como a Inclusão Escolar; a necessidade de atuar em prol da pessoa com deficiência intelectual e múltipla neste momento; o tema Família como sustentabilidade para o movimento; a sexualidade na vida da pessoa com deficiência; a correta relação de parceria entre  Movimento Apaeano e  Estado; a necessidade de alargar a relação de cooperação entre as instituições, eliminando-se a competição; os riscos de, por necessidade econômica de manutenção ou por falta de clareza dos dirigentes sobre a missão institucional, algumas instituições se transformarem em empresas prestadoras de serviço; a necessidade de socialização de conhecimento por meio do Projeto Apae em Rede; a visão sobre os serviços inovadores que já oferecemos e outros que poderemos vir a oferecer, somos grandes inovadores nas áreas de saúde e da educação, por exemplo.


Desenvolveu-se assim, a clara compreensão da importância de haver encontros periódicos para, além de alinhar o pensamento de todos os dirigentes de instituições por meio de seus representantes estaduais, é também uma oportunidade para se atualizar sobre a realidade do movimento com relação ao momento social e político, o que nos leva a perceber novos valores, reajustar e corrigir ações, buscar o aprimoramento dos serviços, regular a forma de trabalhar em parceria com empresas e órgãos  governamentais.


Dois profissionais, estudiosos de Gestão no Terceiro Setor e Organizações Sociais foram convidados para palestrar e instigar discussões. São eles o Prof. Dr. Armindo dos Santos de Sousa Teodósio e o Sr. Fernando Alves, presidente da ONG Rede Cidadã. Aos participantes foi entregue o texto IDENTIDADE E CARACTERIZAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES NÃO-GOVERNAMENTAIS, baseado no pensamento de teóricos em gestão de ONGs. Todos usaram bem a oportunidade que tiveram para se expressarem sobre o conteúdo do texto.


O objetivo de se criar um ambiente para discussão e reflexão de vários assuntos foi alcançado. Com certeza não se chegou a todas as respostas buscadas, o que dependerá do pensamento maduro da grande maioria para então se construir a unidade e saber expressá-la na vivência das ações cotidianas de forma uníssona, mas isso já teve início. Ficou clara a compreensão de que não pensamos diferentemente do Estado e que nosso papel não é somente complementá-lo, mas ir além e que o termo complementaridade nos subordina e nos impede de cumprir nossa principal função. Cada pequena ação precisa estar embasada no princípio orientador de nossa missão, devendo refleti-la com clareza: que os direitos da pessoa com deficiência permeiem todas as nossas decisões e definições.


Mas foi um grande ganho constatar que nosso diferencial é profundamente defendido por todos e que nessa compreensão trabalharão para se evitar o risco do  desvio do propósito principal; que nenhuma instituição ofereça serviços  por fins lucrativos, mas que os ofereçam como ações voltadas à nossa causa principal. Concluiu-se então, que somos responsáveis pela visão que o governo e a sociedade têm de nós e que os desafios da atualidade não podem levar as instituições a descumprirem princípios básicos de sua filosofia e missão.


Mais uma vez ficou constatado que o Programa de Autogestão, Autodefensoria e Família precisa orientar nossos planejamentos, que devem refletir e expressar a ativa participação e opinião dos autodefensores e das famílias e que a autoavaliação e o monitoramento das ações devem ser práticas constantes no nosso dia-a-dia, eliminando-se  assim, a necessidade de consultorias externas, que são estrangeiras ao movimento. A grande participação de todos revelou mais a característica das Federações e levou-nos a visualizar o desenvolvimento de formas de aproximação complementares e fraternas, ficando clara a necessidade de unir mais as federações estaduais entre si  e com a Federação Nacional para se enriquecerem com  troca de experiências e conhecimentos, resultando numa contribuição geral que em  muito  ampliará a organização como um todo  e contribuirá para a unicidade de metas.

* FIPE: Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas

Federações Estaduais que participaram desse encontro:
Amazonas
Bahia
Ceará
Espírito Santo
Goiás
Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Pará
Paraná
Paraíba
Pernambuco
Rio de Janeiro
Rio Grande do Sul
Rondônia
Santa Catarina
São Paulo
Tocantins   

Apaes de Capital que participaram desse encontro:
Belém
Campo Grande
Cuiabá
Curitiba
Distrito Federal
Fortaleza
Goiânia
João Pessoa
Maceió
Manaus
Porto Alegre
Rio Branco
Salvador
São Luís
São Paulo
Teresina
Vitória

 

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