Neste sábado, 26, pela manhã, a Feapaes-PA participou da segunda Romaria da Acessibilidade, que integrou a 14ª romaria do Círio de Nazaré. Mais de 3 mil pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida manifestaram sua devoção em um percurso de aproximadamente 1,5 km. A peregrinação contou com a participação de outras entidades que defendem os direitos das pessoas com deficiência.
O presidente da Feapaes-PA, Emanoel O’ de Almeida Filho, ressaltou a importância de garantir a participação das pessoas com deficiência em todos os momentos da vida em sociedade.
“Estamos em mais uma Romaria da Acessibilidade, uma construção coletiva, que envolve as instituições que atendem pessoas com deficiência intelectual e múltipla. Aqui, as Apaes foram convidadas para fazer uma saudação à Virgem Maria. Este momento é importante não apenas pela fé, mas também para divulgar a necessidade de a sociedade se empenhar em garantir acessibilidade às pessoas com deficiência”, afirmou Emanoel.
Com saída da Praça Santuário, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré seguiu pela Av. Generalíssimo Deodoro em direção à Av. Braz de Aguiar, até a Travessa Quintino Bocaiúva, retornando pela Av. Nossa Senhora de Nazaré, de volta à Praça Santuário, espaço de visitação dos fiéis.
Ao longo do trajeto, a berlinda foi conduzida por cadeirantes na frente e por assistidos das Apaes, que seguravam um terço simbolizando a união pela fé. Além disso, a tradicional corda das crianças, maior símbolo do Círio, representava um apelo ou uma prece atendida por Nossa Senhora de Nazaré.
“Este é o segundo ano em que participamos. É muito gratificante! Maravilhoso! Ele adora! Nós também participamos do Círio normal de Nossa Senhora de Nazaré, do Círio das Crianças e, por último, do Círio da Acessibilidade”, contou Alcilene Gama da Silva, mãe de Arthur Miguel Gama da Silva, assistido pela Apae Belém.
A professora de artes Paula Galupo revelou que sempre se oferece para estar ao lado de Ivan Júnior, ex-assistido da Apae Belém. “É um privilégio! É emocionante estar com ele. Neste momento, a fé se torna um meio para unir esse público. Graças a Deus, hoje há mais espaços, e as pessoas estão conseguindo se unir em prol da causa das pessoas com deficiência”, disse Paula.