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Feapaes-PA marca presença na 3ª Romaria da Acessibilidade do Círio de Nazaré
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Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida também têm o direito de participar do Círio de Nazaré. Com este objetivo, a Feapaes-PA marcou presença na 3ª Romaria da Acessibilidade realizada neste sábado, 25, em Belém, reforçando o seu compromisso com a defesa e garantia de diretos da pessoa com deficiência intelectual e múltipla.
De acordo com o presidente da Feapaes-PA, Emanoel O’ de Almeida Filho a romaria é uma importante iniciativa inclusiva, que possibilita que atendidos da Apae, por exemplo, e de outras instituições congêneres participem de alguma forma dos festejos do Círio de N. S. de Nazaré.
“Eles estão aqui para agradecer as graças alcançadas e também fazer os pedidos para que possam viver melhor, com inclusão, com o exercício pleno da sua cidadania. Esse é o pedido que todos nós do movimento apaaeano fazemos a Nossa Senhora de Nazaré”, afirmou o presidente.
Emanoel O' de Almeida Filho, presidente da Feapaes-PA, está na primeira foto de chapéu ao centro.
O poder da fé para as famílias atípicas
Muitos atendidos das Apaes da região metropolitana e suas famílias tiveram a oportunidade de agradecer pelo seu desenvolvimento e renovar sua fé por um mundo mais justo e equitativo.
Emocionado, Lucas Sacramento, assistido da Apae Belém contou um pouco do seu sentimento de viver a romaria. “Pra mim o Círio representa vida. A Nossa Senhora sempre está comigo, sempre me apoiou. Eu venho sempre no Círio desde criança. E este é mais um Círio da Acessibilidade que estou presente pedindo saúde, paz e amor no coração das pessoas”, disse.
Aline Bandeira, mãe da Fernanda, de 26 anos
"Os médicos falavam que ela não ia chegar nem aos 20 anos e hoje ela já está com 26 anos e me agarrei a Nossa Senhora, não tinha nem Círio da Acessibilidade. E prometi que ia acompanhar enquanto ela (N.S. de Nazaré) me desse mais tempo com a minha filha", contou Aline Bandeira, mãe da Fernanda, de 26 anos, com paralisia cerebral, que tem uma família unida pela fé.
Percurso – Os devotos de N.S. de Nazaré saíram da praça Santuário e seguiram pelas ruas Generalíssimo Deodoro, Braz de Aguiar, Quintino Bocaiúva e Nazaré, até retornar novamente na Praça Santuário, num total de 1,45 km, percorridos em cerca de uma hora. Durante o percurso instituições e empresas distribuíram água e lanche, além servirem de pontos de apoio para atendimentos médicos e descanso.
"É uma grande satisfação. Porque isso aqui já é uma graça que alcancei, porque os pais não aceitavam o diagnóstico do meu neto. Ele começou fazer o tratamento com 8 anos e o fato dele vim comportado. Espero que ano que vem eu venha com o outro neto que também é autista. Pedi para a Nossa Senhora que se os pais aceitassem eu viria em quanto tivesse vida. E agora venho no Círio da Acessibilidade", revelou Leonilde Lima dos Reis, avó do Fábio Lucas da Trindade Sousa, de 10 anos, com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que aproveitou para acompanhar a exposição “Canoas de Promesseiros” e a apresentação do coral em Libras em parceria com o Instituto Felipe Smaldone.
