Exposições e apresentações de música e dança enriquecem o segundo dia do VII Festival Estadual Nossa Arte

Com uma programação extensa, o VII Festival Estadual Nossa Arte, promovido pela Federação das Apaes do Estado do Pará (Feapaes-PA), em parceria com a Apae Brasil e a Apae de Bragança, começou nesta terça-feira, 17, logo pela manhã, com a avaliação das obras expositivas e literárias.

A coordenadora estadual de arte e cultura, Gemille Sales, explica que a escolha dos jurados foi feita para prestigiar profissionais de arte de Bragança. Gemille ressaltou que tanto as obras quanto as apresentações não são identificadas pelo nome das Apaes, a fim de evitar influências na avaliação, sendo divulgados os nomes apenas na premiação.

De acordo com o regulamento, a categoria de artes visuais/expositivas abrange pintura, desenho, gravura, fotografia, cerâmica, escultura e artesanato, com tema livre e sem identificação do artista, para que não haja influência sobre os jurados em relação à composição, originalidade, domínio técnico e criatividade.

Nesta edição do Festival, as obras apresentadas incluíram: pinturas como "A Cauda da Iara", "As Duas Faces da Natureza", "Garça e Urubu - Diversidade e Inclusão Amazônica", "Fé e Cultura", "O Pássaro da Esperança", "Meu Sonho", "África Colorida", "O Iago", "Natureza Viva e Morta" e "Os Talentos de Kira"; escultura "Basílica Santuário Nossa Senhora de Nazaré"; e artesanato com as peças "Vida", "Raça", "Coração Brasileiro", "A Vida é Arte, Arte é Vida", "Florescer" e "Símbolo da Apae – Ecológico de Canudinhos".

Os ganhadores deste ano foram: 1º lugar para "Coração Brasileiro" (Apae de Marabá); 2º lugar para "A Cauda da Iara" (Apae Belém); e 3º lugar para "Vida" (Apae Ananindeua).

Na categoria de arte literária, que abrange poesia, literatura de cordel, conto, prosa e histórias em quadrinhos, as obras também foram avaliadas quanto à composição, originalidade, domínio técnico e criatividade. As obras apresentadas foram: histórias em quadrinhos "O Espetacular Autodefensor"; prosa "400x, Eu Sou Seu Melhor Amigo"; e poesias "Vozes da Inclusão", "Nação Autista" e "Duelo de Cada Dia". O ganhador foi a obra "Nação Autista" da Apae de Conceição do Araguaia.

Público fica eufórico com as apresentações de música e dança

No mesmo dia, à tarde, o público conferiu as apresentações de dança. Segundo o regulamento, na categoria música, as apresentações podem ser solos, duo, trio ou conjuntos, de acordo com critérios como melodia, ritmo, harmonia, interpretação, afinação, arranjo e apresentação geral. Entre as apresentações estavam: solo "Tá Chorando Porque?", "Relembrar e Viver", "Perfect", "Tchau, Tchau Amor", "Deixa"; e instrumental "Garota de Ipanema". A campeã foi "Garota de Ipanema" (Apae Bragança).

O jurado Silvano Moraes, professor de música, destacou que a primeira sensação é de surpresa ao ver algo tão grandioso. “A qualidade está em um nível altíssimo. Posso afirmar isso com propriedade. Os músicos que se apresentaram estão de parabéns”, disse o professor.

Para encerrar o dia, as apresentações de dança encantaram o público. Nesta categoria, o regulamento inclui danças como ballet clássico, dança contemporânea, jazz, danças urbanas, estilo livre, dança de salão e danças populares brasileiras e internacionais, avaliando a qualidade artística e técnica dos intérpretes, a estrutura coreográfica e a inventividade.

Na dança contemporânea, se apresentaram "Ribeirinhos" e "Essa Terra é Minha"; no estilo livre, "APAExonados Dance", "No Ritmo do Calypso" e "Voando pro Pará"; e no ballet clássico, "Um Mundo de Cores". A ganhadora foi "No Ritmo do Calypso" (Apae Itaituba). O estilo de dança surgiu nos anos 2000 e ganhou repercussão nacional. O ritmo é empolgante e enaltece o povo paraense.

O evento atraiu a população local. A dona de casa Valdilene dos Reis Oliveira, 25 anos, mãe de Miguel Oliveira Souza, 7 anos, ressaltou que sempre busca proporcionar momentos de inclusão ao seu filho. “É muito emocionante para a gente que está de fora saber que todos têm capacidade e conseguem desenvolver qualquer atividade. O projeto de inclusão é muito importante para nossa sociedade”, destacou.

Valdilene dos Reis Oliveira, 25 anos, mãe de Miguel Oliveira Souza, 7 anos

GALERIA DE FOTOS

Jurados: https://drive.google.com/drive/folders/1ByoLbbTapdgRuDO1BSg-aWDmNaApeBGh?usp=sharing

Apresentação de Música: https://drive.google.com/drive/folders/1CAxjhRqopFnPp8VtdpZKHRO0UXPk9ZRG?usp=sharing

Apresentação de Dança: https://drive.google.com/drive/folders/12vDBdga7wlUufEhFBCc8-xGLSroOttEu?usp=sharing

Artes Expositivas: https://drive.google.com/drive/folders/1T-PKWAptkOziPl1E-tK64_YEczcd_EhK?usp=sharing

Premiações: https://drive.google.com/drive/folders/1Y1iToS4XASFfgP9c8DnW6QGkEzmDkQyN?usp=sharing

Intervalos: https://drive.google.com/drive/folders/1K4WPUf03Xeac2Zg8ygBFZRUnTiXLEgnu?usp=sharing

Museu da Marujada: https://drive.google.com/drive/folders/1QgfRfrsxIePD2C2f0MwKd7ibqD-9MToU?usp=sharing