Apaes, os inclusivistas radicais estão se mobilizando para tentar convencer os Senadores, formadores de opinião, escolas e universidades que nossas instituições devem acabar. Mobilização já.
Há mais de um século as pessoas com deficiência no Brasil só puderam contar com as entidades de atenção às pessoas com deficiência como a Apae, Sociedade Pestalozzi, Feneis, ONCB e etc.. para defesa de seus direitos e para prestação de muitos serviços que foram negligenciados pelas autoridades públicas.
Esse trabalho é reconhecido e premiado. Como exemplo 88% dos brasileiros elegeram a Apae, pela terceira vez consecutiva, a entidade mais confiável do terceiro setor. Pesquisa promovida pela Revista Seleções / IBOPE.
No lançamento do plano Viver sem Limite a Presidenta Dilma Rousseff lançou Decreto Nº 7611 de 2011 que garante a existência e os investimentos nas escolas especiais. Em pronunciamento a Presidenta Dilma pediu respeito às instituições de atenção às pessoas com deficiência, citando explicitamente o nome Apae.
A Comissão Especial do Plano Nacional de Educação – PNE, aprovou a Meta 4 com texto que também garante a existência das escolas especiais, investimentos no seguimento. O Relator da Comissão, deputado Angelo Vanhoni , pronunciou que a proposta da Meta 4 sugerida pelo MEC, que não previa a existência das escolas especiais, não contemplava uma visão republicana e ampla para uma política de inclusão e que garantisse os direitos das pessoas com deficiência..
Portanto não existe ilegalidade na existência das escolas especiais que atendem há mais de 100 anos às pessoas com deficiência no Brasil. Existe sim, a prestação de serviços especializados de qualidade e reconhecidos pelas pessoas com deficiência que optaram por estudar nestas entidades.
Nota: As entidades de atenção às pessoas com deficiência apoiam a inclusão dessas pessoas nas escolas regulares, inclusive esta é uma luta histórica. As Apaes já incluíram milhares de pessoas com deficiência nas escolas regulares, mas entendemos também que a existência de um sistema onde exista a possibilidade das escolas comuns e das escolas especializadas nas deficiências é essencial para a universalização do ensino para este público: deficientes físicos, paralisados cerebrais, autistas, surdos, mudos, síndrome de down e outras deficiências intelectuais, principalmente as grau mais elevado.